A evolução da telemedicina no período após pandemia
As consultas remotas não são algo novo e tem sido parte integrante da prática médica há décadas. No entanto, antes de 2020, sua utilização era menos difundida. Foi somente com o avanço tecnológico e a urgência provocada pela pandemia de COVID-19 que a telemedicina ganhou a relevância que observamos atualmente — e seu desenvolvimento ainda está em curso.
A telemedicina inclui uma variedade de práticas, como a comunicação e compartilhamento de informações com médicos de diversas especialidades, o monitoramento dos sinais vitais de pacientes em locais distantes e a realização de consultas médicas utilizando ferramentas de telecomunicação.
Telemedicina na pandemia
Em 2020, com a eclosão do coronavírus e a imposição do distanciamento social, especialmente para aqueles afetados pela COVID-19 ou outras enfermidades, a teleconsulta emergiu como uma necessidade. Tanto que foi universalmente implementada como uma medida para conter a pandemia.
Durante esse período conturbado, a teleconsulta trouxe uma série de vantagens tanto para estabelecimentos médicos quanto para os pacientes. Em um cenário pandêmico, deslocar-se para visitar um médico deveria ser reservado apenas para situações de extrema necessidade, ou quando a presença física do profissional fosse absolutamente imprescindível.
Entretanto, a fase mais crítica da pandemia parece ter ficado para trás. Embora ainda existam numerosos casos de propagação do vírus e a cautela permaneça crucial, a consulta médica presencial voltou a ser encarada como uma opção relativamente segura.
A Telemedicina após Covid-19
É válido ressaltar que, conforme uma pesquisa divulgada em abril de 2022 pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), o número de consultas médicas realizadas virtualmente atingiu um recorde no Brasil em 2021. Segundo uma reportagem da CNN, pelo menos metade da população brasileira utilizou serviços de saúde online nos últimos doze meses.Em outras palavras, as teleconsultas continuam sendo importantes em clínicas médicas no pós-pandemia. A telemedicina como um todo permanece muito relevante e deve manter-se importante por um longo período.
A tecnologia das teleconsultas pode ter sido introduzida tardiamente, mas veio para ficar! Afinal, a telemedicina está revolucionando os cuidados de saúde. Ela não é apenas útil para atender pacientes que desejam evitar contato em meio a uma pandemia. Na verdade, ela também possibilita cuidar da saúde de pessoas em idades mais avançadas, pessoas que moram em locais distantes e também serve como complemento do cuidado à saúde.
Em nenhuma circunstância, a teleconsulta deve substituir o atendimento presencial. Ela deve ser vista como um complemento, respeitando a relevância do contato direto do médico, de acordo com sua especialidade e a natureza do tratamento ou diagnóstico necessário para cada pessoa.
Em abril de 2022, o Conselho Federal de Medicina (CFM) publicou a resolução nº 2.314/2022, que estabelece diretrizes para o uso da telemedicina no Brasil. É crucial estar ciente dessa regulamentação para operar de maneira eficaz em sua clínica. Segundo o documento, a prática da telemedicina pode ser realizada de forma síncrona (online e ao vivo) ou assíncrona (offline), mas é fundamental que todas as consultas sejam devidamente registradas no prontuário médico, seguindo os padrões e normas estabelecidos para os atendimentos tradicionais.
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